domingo, 3 de agosto de 2008

JUVENTUDE E SAÚDE

Os adolescentes e jovens têm o direito de conhecer e utilizar a rede de proteção ao seu desenvolvimento saudável que é o Sistema Único de Saúde – SUS. Como cidadãos eles têm direitos ao acesso a serviços de saúde capazes (e desejosos) de atender às suas necessidades de pessoas que estão crescendo e se desenvolvendo e a seu direito de participar no planejamento e avaliação das ações desenvolvidas nos serviços de saúde para eles.

ABAIXO: PORTAL DA SAÚDE
www.portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/area.cfm?id_area








A juventude e a Aids


"O HIV/Aids é atualmente uma grande ameaça à vida dos jovens. Cerca de metade dos novos casos de contaminação ocorre na faixa etária de 15 a 24 anos. Nos países mais atingidos pela epidemia, há uma projeção de que quase 75% das pessoas que hoje têm 15 anos podem vir a morrer de doenças decorrentes da Aids. Contudo, os jovens representam uma janela de oportunidades para reverter as taxas de incidência do HIV, especialmente se tiverem conhecimento de programas de prevenção eficazes antes de assumirem comportamento de risco."

FONTE: www.usinfo.state.gov/journals/itgic/0105/ijgp/goldman.htm/
SUGESTÕES DE ATIVIDADES QUE PODEMOS DESENVOLVER

1. OFICINA DE AFETIVIDADE E SEXUALIDADE PARA OS ADOLECENTES, PAIS E RESPONSÁVEIS.
2. VISITA A CENTROS DE SAÚDE DO BAIRRO.
3. ORGANIZAR UM BATE-PAPO COM A ASSISTENTE SOCIAL, A NUTRICIONISTA E A PSICÓLOGA DO CENTRO DE SAÚDE DO BAIRRO.4. VERIFICAR JUNTO AO POSTO DE SAÚDE DO BAIRRO QUAIS OS SERVIÇOS OFERECIDOS E POSSÍVEIS AOS ADOLESCNTES E JOVENS DA COMUNIDADE, E COMO A TURMA DO SEU COLETIVO PODE PARTICIPAR.
É IMPORTANTE LEMBRAR QUE O PROTAGONISMO JUVENIL É ESSÊNCIAL PARA O SUCESSO DE QUALQUER ATIVIDADE QUE DIZ RESPEITO A ADOLESCENTES E JOVENS.





PLANEJAMENTO E O MÉTODO VER, JULGAR, AGIR

OS PASSOS
Eis os passos para fazer um planejamento participativo:

O PLANEJAMENTO
A primeira preocupação será a de motivar a comunidade. O planejamento não é idéia e ação de uma ou mais pessoas, mas de toda uma comunidade que sente a necessidade de planejar a ação pastoral. É fundamental a presença de uma boa coordenação que procure harmonizar e fazer acontecer o processo, sem andar na frente e fazer pelos outros.

A preparação do grupo é importante (capacitação metodológica). É preciso ajudar as pessoas a se prepararem para que possam se sentir sujeitos do processo. A constituição de alguns organismos facilita muito a caminhada. Lembremos, por exemplo, de organismos como as Assembléias, os Conselhos de Pastoral, as equipes de serviço, etc.
Mesmo que o planejamento seja um processo contínuo, ele possui os seus tempos. É importante haver, ao menos como base, um prazo definido para começar e terminar. A coordenação do planejamento pastoral deve registrar por escrito todos os passos realizados. O resultado final desse trabalho será praticamente o Plano de Pastoral.

B. VER A REALIDADE
Jamais se começa uma ação pastoral ou um planejamento do zero. É preciso conhecer adequadamente a realidade a ser evangelizada. Nessa realidade já encontraremos muitos sinais da ação de Deus. Ver a realidade significa buscar conhecer a sociedade e a Igreja que realmente temos. Com isso, vamos construindo um “marco da realidade”.
É preciso ver a realidade com o olhar de Deus, um olhar que tem como objetivo a Salvação, ou seja, a transformação da realidade. A caridade pastoral direcionará este olhar. Será muito útil definir alguns enfoques de análise como, por exemplo, analisar a realidade da sociedade e da Igreja; analisar aspectos que formam a realidade como, por exemplo, aspectos pessoais, sociais, políticos, econômicos, religiosos, experiências anteriores, interferências externas, etc.

C. JULGAR E ILUMINAR A REALIDADE
É o momento de refletir sobre a sociedade e a Igreja que queremos (construção de um “marco doutrinal”). Julga-se a realidade com os olhos de Deus, tendo como base a Palavra de Deus, a Tradição da Igreja, os valores da nossa Fé, etc.
Compara-se a realidade vista no momento anterior com as idéias e valores do Reino. Tudo isto nos ajuda a discernir os desafios da nossa ação evangelizadora (que podem ser considerados tanto como oportunidades, ameaças ou apelos), relacionar as urgências e prioridades e determinar o que queremos fazer.

D. FIXAR O OBJETIVO GERAL
Do encontro entre o que temos (marco da realidade) e o que queremos ter (marco doutrinal), nasce o objetivo geral, elemento integrador de toda a atividade pastoral. O objetivo geral deve ser elaborado em sintonia com as diretrizes da ação evangelizadora da Igreja no Brasil, do Regional, da nossa Diocese, da Paróquia, etc.

E. AGIR NA REALIDADE
É o momento de selecionar e programar as atividades. Esta programação deve ser caracterizada pela unidade, criatividade, visibilidade e objetividade. A escolha de prioridades deve sempre estar em harmonia com o objetivo geral. É importante, neste momento, reforçar e criar estruturas e espaços que garantam a possibilidade de se realizar aquilo que se está programando.
Da mesma forma é precisodefinir as responsabilidades a serem assumidas. Nesse momento, temos praticamente pronto o Plano de Pastoral. Este plano deve ter um prazo de vigência e ser muito bem divulgado para toda a comunidade.

F. AVALIAR O PLANEJAMENTO
O processo de planejamento é contínuo, e contínua deve ser também a avaliação. Todas as etapas do processo de planejamento devem ser avaliadas. Mas, uma vez definido e colocado em prática o plano de pastoral, é preciso definir momentos específicos para a avaliação do próprio plano. É fundamental uma atitude de abertura às críticas, sugestões, etc.

G. RETOMAR O PLANEJAMENTO
É o que garante que o planejamento pastoral se torne verdadeiramente um processo contínuo e nãosomente um momento da vida de uma comunidade, de uma pastoral ou de um movimento eclesial. Ao retomar o planejamento, já estaremos começando a preparar um futuro plano.

PARA REFLETIR
1. O que podem significar, para você, afirmações como estas:
“mais importante que os resultados futuros de um planejamento pastoral, é o próprio processo de planejamento”;
“no planejar já se está evangelizando e se evangelizando”;
“o planejamento reflete a Igreja que somos e ao mesmo tempo edifica a Igreja que devemos e podemos ser”.


FONTE: JORNAL MISSÃO JOVEM
http://www.pime.org.br/missaojovem/mjigrejabrasilproposta.htm

DINÂMICA PARA TRABALHOS EM GRUPOS


A Reunião


Foto: Norberto C. de Andrade


A reunião é o momento importante da vida do grupo. É no processo de reunião que o grupo nasce, cresce e amadurece. É o lugar do encontro das pessoas para partilha da vida, para comungar a mística cristã, para assumir como sujeitos de aprendizagem no processo a ser vivido na dinâmica interna do grupo e atitudes e posturas frente à realidade, motivado pela mística cristã. Aqui apresentamos alguns pilares que ajudam a criar a dinâmica da formação sistemática para um rito semanal ou quinzenal da reunião. Os ritos são importantes para manter o grupo.
1. Acolhida - Dê atenção especial para a chegada das pessoas, os cumprimentos a cada um/a, ajudam a criar um clima de confiança e intimidade. A preparação do local com antecedência, de modo a comunicar o tema, é algo que ajuda o grupo a concentrar. Um canto, ligado ao tema, uma saudação alegre. A pessoa que anima diz algumas palavras que sintetizem o objetivo do encontro/reunião para que todos/as vão se apropriando do tema.
2. Relembrando o encontro anterior - É o lugar da memória do grupo. Lembrar os pontos mais importantes que foram tratados, lembrar as decisões tomadas e cobrar as atividades que foram distribuídas entre os membros do grupo.
3. Olhando a nossa realidade - Considerar que a reunião parte da vida concreta dos jovens, situar no ambiente onde vive (escola, bairro, zona rural, indígena, ribeirinha, universidade e as demais situações que vêm os jovens). É o momento de perceber, ou “tirar a trave do olho”.a. Técnica/exercício - A tarefa deste momento e provocar um tema, um conteúdo a partir de uma dinâmica em que todos/as o(a)s participantes possam ser envolvidos.b. Aprofundando o resultado da ténica/exercício - o primeiro momento é dedicado a escutar os sentimentos vividos e o segundo momento o que aprendemos com o exercício vivido? Importante anotar as descobertas feitas a partir do tema trabalhado.
4. Confronto com a vida de Jesus/Palavra de Deus a. É um momento de estudo e depois de confronto das atitudes de Jesus diante de um fato semelhante ao vivido pelo jovem. A iluminação bíblica ajuda para assumir em sua vida a mística cristã, os valores evangélicos.b. Não é uma tarefa fácil. É preciso uma pesquisa anterior sobre o texto lido, ou algumas indicações que ajudem a aprofundar e a estudar o texto sugerido.
5. Assumindo o compromisso com a vida nova - Considerar o caminho percorrido dos/as participantes, propor atitudes a serem cultivadas no grupo e como grupo na semana. Tratar de ver a realidade, perceber nela os apelos de Jesus e do seu Reino para assumir uma atitude nova, cristã. Ir construindo seu Projeto de Vida pessoal em sintonia com o Projeto de Jesus.a. É o momento de tomar postura frente à realidade como grupo. Considerar desde atitudes pessoais e ações grupais.
6. Celebrar a vida - oração - Celebrar o que foi descoberto, experimentado torna-se oração. É o momento de contemplação do Amor de Deus para com a humanidade. Este momento não pode ser um ato mecânico de rezar um Pai Nosso e uma Ave Maria. Despertar o gosto pela oração. Não ser longa. Ser criativa.
7. Avaliar - rever a renião - Perceber com o grupo se o objetivo foi alcançado, retomar como grupo as ações assumidas e não assumidas na vida das pessoas e perceber outros recursos para ajudar a tornar a reunião sempre mais agradável.
8. Preparar o próximo encontro - É o momento de recordar o grupo o plano do grupo para o mês, distribuir as tarefas, informar sobre a vida da comunidade mais ampla e outras informações e despedidas.



Fonte: Adaptação do Roteiro de Como Iniciar um grupo de jovens, volume 1 CAJU (casadajuventude.org.br)
SEGUE ABAIXO O ENDEREÇO PARA PESQUISAR MAIS DINÂMICAS E OUTROS SUBSÍDIOS

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